Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas - Porto
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Cardeal escreveu aos jovens portugueses, no Domingo de Páscoa
O cardeal português D. José Tolentino Mendonça, bibliotecário da Santa Sé,
enviou uma mensagem aos jovens portugueses,
convidando-os a superar as dificuldades
provocadas pela atual pandemia de Covid-19.
“Por favor, queridos jovens, não deixem o vosso coração prisioneiro do confinamento.
Esta não é uma hora para tornar o coração pequenino, mas para fazê-lo crescer.
Este não é o momento para desistir de sonhar, mas é sim uma estação para os grandes sonhos”.
Refere numa carta divulgada no Domingo de Páscoa, 12 de abril,
pela organização da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude
de 2022, que vai decorrer em Lisboa.
Pode consultar aqui a mensagem em vídeo e por escrito.
A Páscoa é a voz que nos responde!
No final do conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, «A viagem», lê-se:
«Compreendia que agora era ela que ia cair no abismo.
Viu que, quando as raízes se rompessem, não se poderia agarrar a nada, nem mesmo a si própria.
Pois era ela própria o que ela agora ia perder. / Compreendeu que lhe restavam somente alguns momentos. /
Então virou a cara para o outro lado do abismo. Tentou ver através da escuridão.
Mas só se via escuridão. Ela, porém, pensou:
– Do outro lado do abismo está com certeza alguém. / E começou a chamar.»
Entre mitos, antigos e modernos, que procuram encontrar sentido
até para o que parece não ter sentido algum, e,
assim, dar algum alento aos seres humanos,
no meio de um movimento que parece sempre ameaçar a sua existência,
e meras mentiras com que se educam as pessoas para melhor as dominar,
habitualmente acredita-se que a vida não é um permanente possível abismo.
Ora, a magnífica metáfora que Sophia criou para dar a ver a profunda angústia da vida humana,
é paradigma do que esta é em cada momento que dela se queira considerar.
A vida não é um abismo.
Se assim fosse, Sophia não poria a Mulher do conto a chamar,
dirigindo rosto e voz para o outro lado do abismo.
É que o abismo não é um lugar, é uma situação; uma possível última paixão.
A Mulher do conto, tendo desbaratado todas as oportunidades de viver, ainda assim,
acredita que há um outro lado do abismo, deste modo acreditando que será possível
aniquilar o abismo em vez de ser o abismo a aniquilá-la.
Ora, apenas uma voz que responda à voz da mulher elimina o abismo:
se houver quem responda, haverá possibilidade de anular o abismo, com a ajuda de tal voz.
Se não, então, tudo é abismo.
A Páscoa não é abismo, porque a Páscoa não é a negação da voz que nos pode responder.
Pelo contrário, a Páscoa é a voz que nos responde.
A Páscoa é a negação do sofrimento.
Não é a negação da realidade do ato da cruz, mas é a negação de que tal ato triunfe.
Num tempo de humana catástrofe, em que muitos encaram os últimos dias de sua vida como certo abismo,
que os cristãos vivam a alegria do amor, do amor seu, que é amor de Deus em suas mãos.
Há um absoluto de bem em cada ato de amor
e nesse absoluto encontra-se um especial prazer espiritual
que nos põe imediatamente um gosto a transcendência na alma.
Que se viva!
"Paix et Prière", Malel.
Comentário na íntegra aqui.
O ensaísta Eduardo Lourenço foi distinguido com o Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel Antunes 2020,
atribuído pela Igreja católica, através do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura,
para destacar um percurso ou obra que, além de atingirem elevado nível de conhecimento
ou criatividade estética, refletem o humanismo e a experiência cristã.
«Numa atenção compreensiva e crítica aos problemas culturais e sociais
emergentes no mundo contemporâneo e numa renovadora mitografia do ser lusíada,
desde há meio século Eduardo Lourenço constituíu-se no mais reputado pensador português da atualidade»,
destaca a justificação do júri, que atribuiu o Prémio por unanimidade.
Ler notícia na íntegra aqui.
Partilhamos, com embaraço esta imagem, mas decidimos fazer como fizeram muitos outros!
Na Bíblia, ressoa 365 vezes esta saudação divina: «Não ter medo!».
É quase o «bom dia» que Deus repete a cada aurora para os que O querem ouvir!
Repete-o também nestes dias de terror.
E para quem não descobriu ou perdeu a fé, partilhamos a confissão do escritor García Márquez:
«Desafortunadamente, Deus não tem um espaço na minha vida.
Nutro a esperança, se existe, de ter eu um espaço na sua».
Partilhamos também dois links, para acederem a conteúdos que demonstram grandes exemplos de humanidade,
de compromisso com a Vida, com a Sociedade, com o Próximo.
Partilhem com outras pessoas. Precisamos de um olhar, de um gesto de esperança.
"Não ter medo! Ficaremos todos bem!"
Dois paramédicos do Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha Internacional,
ainda se estão a recompor da difusão internacional da fotografia que fixa o momento em que,
junto à ambulância que tripulam, se recolhem em oração.
Na imagem, obtida pelas 18h00, vê-se Avraham Mintz, de 43 anos, voltado para Jerusalém,
tendo sobre os ombros o “talled” hebraico, enquanto o seu companheiro, Zoher Abu Jama, muçulmano, de 39 anos,
está ajoelhado no chão, sobre o seu tapete, orientado na direção de Meca.
Os dois prestam serviço na região de Be’er Sheva, no sul de Israel, e não percebem «o clamor suscitado pela foto»:
«Simplesmente rezávamos juntos. Esta é a nossa realidade quotidiana», afirmou Avraham ao "New York Times".
«Quando chega o momento, paramos a ambulância durante alguns minutos.
Cada um reza também pelo outro. Neste trabalho é normal deixar de lado a política,
porque somos chamados a ajudar pessoas em dificuldade», observou Zoher.
Avraham pensa que é o facto de o gesto ser simples que o torna «tão poderoso»; e acrescenta:
«Acredito que Zoher e eu, e a maior parte do mundo, entendemos que precisamos de levantar a cabeça e rezar.
È tudo o que resta», declarou à CNN.
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